O Primeiro-Ministro José Sócrates, aquele que nos habituamos a ver arrogante e sempre "a jogar ao ataque" mudou completamente a sua postura após a derrota nas eleições europeias. Agora, José, é um humilde político, arrependido de algumas decisões ou não decisões e que, imagine-se, pede desculpa por tudo e por nada.
Mas esta nova postura não cola nada com o José que conhecemos...
"O primeiro-ministro pronunciou a palavra "desculpe" por 18 vezes - uma média aproximada de três em três minutos -, o que aliado a uma postura mais serena e a um discurso menos agressivo do que nos últimos quatro anos, confirma o socialista em modo reparador de danos eleitorais e distante do "ser sanguíneo" que disse ser quando conquistou a maioria absoluta em 2005.
À mudança na forma, que já tinha ficado patente durante a moção de censura no Parlamento, apesar do calor do debate, aliou-se igual alteração no conteúdo. Sócrates assumiu erros na governação, como o conflito aberto com classes profissionais, disse ser preferível deixar a decisão sobre o TGV para um governo com a "legitimidade refrescada" nas eleições e até se mostrou de "coração partido" pela situação dos clientes do BPP."
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