Às vezes é difícil percebermo-nos a nós mesmos, quanto mais percebermos as outras pessoas ou o mundo que nos rodeia…
Será que existe uma idade em que atingimos o pleno conhecimento de nós mesmos e, a partir da qual, percebemos, de uma vez por todas, o que queremos para nós e para a nossa vida? Ou será que tudo se constrói e a nossa vida é traçada pelos sucessivos acontecimentos e acasos que vão surgindo? Isto assusta-me! Será que não temos qualquer controlo no nosso rumo e que os nossos sonhos são todos desfeitos só porque aconteceu uma determinada coisa e não o que tínhamos planeado para nós próprios? Será que não devemos planear nada e levar a vida ao extremo do Carpe Diem?
Será que todas as pessoas passam pelo mesmo no seu processo de crescimento e auto-conhecimento?
Porque é que não temos a capacidade de antever e prever os acontecimentos? Seria tudo muito mais fácil… A incerteza torna tudo muito mais complicado. E será que mais interessante?
Mas, tal como os mercados, também a nossa vida possui risco e também este é devido à incerteza, há falta de conhecimento prévio… Como será que poderemos minimizar ou mesmo fazer hedging ao risco da vida?
O cérebro é uma máquina potente mas, tal como as máquinas, se não se encontrar afinada e bem oleada pode gerar uma confusão e o produto final não sair perfeito, tal como o desejamos…
Quem serão os mecânicos desta nossa máquina que é o cérebro: nós mesmos, os nossos amigos e familiares, o psicólogo?
Porque escrever e desabafar faz bem... ou não!
Não.
ResponderEliminarNão temos pleno controlo da nossa vida. Mas isso não é mau. Pode deixar-nos inquietos e expectantes mas não é mau!
Nós estabelecemos um certo plano para nós próprios, seja definido até ao infimo pormenor, ou estejam apenas delineados os traços gerais. Mas nunca se cumpre, devido às externalidades. Mas é isso que dá entusiasmo à vida e abre espaço ao improviso, espontaneadade e criatividade!
O tempo existe para nos conhecermos, seja aos 10, 20 ou 50 anos. Estamos sempre a aprender, seja com a vida, com amigos, com professores, com alunos, com os nossos erros, com a nossa experiencia... enfim, com tudo! Devemos respeitar o tempo e ser pacientes, mas lutar em direcção ao que queremos mesmo que não saibamos ao certo o que é. Eu não sei o quero ser, mas sei o que neste momento não quero fazer. Por isso há que relaxar, disfrutar do momento e agir. Aprender quem somos agora, neste momento, e não quem vamos ser. Mas lutar para sermos aquilo que queremos ser, mesmo que agora não saibamos.
Pedro do Blog
Este economista tem futuro!
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